Por Miguel Lopes
Talento, dom, carisma, visão, não sei... O fato é que o ex-bancário começou sua trajetória de sucesso a partir de um convite, provavelmente meio sem querer, mas certamente com muita vontade e disposição para o trabalho.
Explicando melhor, o fato se deu mais ou menos assim: “da rotina diária dos intervalos para o merecido almoço no bar/restaurante próximo à agência onde trabalhava, o Giba, paulista filho de mineiros, foi convidado pelos proprietários do estabelecimento, que naquela altura já mantinham um relacionamento de amizade, para compor sociedade num pequeno botequim localizado numa região, à época, cercado de prédios em edificação”.
Como nada é fácil, a nova experiência exigiu um certo traquejo, é claro que a clientela não podia ser outra, operários das várias obras em andamento que entre um petisco e outro enxugavam mais de 25 garrafas de “pura marvada” por dia. Assim, a rotina bancária passou para o dia a dia de comerciante de bebidas, entenda pinga servida no copo americano e eventuais “rabos de galo” ou espremidinhas, respectivamente pinga com cinzano e pinga com limão, tendo como diferencial o belo almoço servido para os pedreiros que chegavam com uma fome de antes de ontem.
Bem, já dá para imaginar, o tempo foi passando, as obras acabando, a clientela rareando e o cenário sofrendo uma mudança radical. Novos clientes apareciam para uma cervejinha no final da tarde, antes do jantar no lar doce lar, que, apesar de esporádicos, certamente eram bem distintos dos antigos frequentadores.
Diante do novo quadro, medidas urgentes se faziam necessárias. Com a saída dos sócios, o Giba iniciou seu voo solo, dando asas à imaginação visando, logicamente, manter vivo o seu negócio e conquistar a nova e potencial freguesia que desfilava diariamente diante de seus olhos. A coisa começou com uma ajeitada na casa, um toque aqui outro acolá, introdução de pasteizinhos para acompanhar a cervejinha. Assim, na base do boca a boca foi ganhando fama, aumentando a frequência na chamada happy hour.
Nascia o Bar do Giba que, com criatividade, o apoio de seu fiel escudeiro e chef Roberto, Esqueminha para os íntimos, e uma excelente equipe de trabalho, com destaque para as atenciosas meninas que atendem o salão principal esbanjando simpatia, transformou-se no ponto de maior agitação de Moema.
A casa, convenientemente ampliada para comportar a legião de pessoas que diariamente lotam o bar, é decorada com motivos futebolísticos e referências a várias personalidades do samba, as duas paixões do Giba.
Lá as cervejas, entre tradicionais, artesanais e algumas importadas, chegam à mesa trincando, podendo ser acompanhadas por boas cachaças de várias origens com predominância mineira ou pelas deliciosas e variadas caipirinhas, preparadas no capricho pelos competentes barmen.
Não peça cardápio, quesito inexistente no Bar do Giba, solicite uma das meninas, que prontamente lhe dará orientações precisas sobre os petiscos da casa, com um detalhe, serviço sempre acompanhado de um sorriso simpático que nenhum cardápio oferece.
Anote aí em sua agenda, todas as quintas-feiras a casa serve um tenro e macio pernil assado com cebola e pimentões, daqueles de lamber os beiços, a dica é reservar a sua porção ao chegar, caso contrário, “ficarás” só nos aromas. Além dessa iguaria, no dia a dia você pode pedir uma deliciosa porção de carne-seca desfiada preparada em duas versões, acebolada com aipim ou a denominada Gonzagão, que chega à mesa acompanhada de jerimum, macaxeira e batata-doce.
Pois é, caro leitor, só indo até lá para conhecer todas as surpresas que esse delicioso e legítimo boteco nos reserva. Fui!
Explicando melhor, o fato se deu mais ou menos assim: “da rotina diária dos intervalos para o merecido almoço no bar/restaurante próximo à agência onde trabalhava, o Giba, paulista filho de mineiros, foi convidado pelos proprietários do estabelecimento, que naquela altura já mantinham um relacionamento de amizade, para compor sociedade num pequeno botequim localizado numa região, à época, cercado de prédios em edificação”.
Como nada é fácil, a nova experiência exigiu um certo traquejo, é claro que a clientela não podia ser outra, operários das várias obras em andamento que entre um petisco e outro enxugavam mais de 25 garrafas de “pura marvada” por dia. Assim, a rotina bancária passou para o dia a dia de comerciante de bebidas, entenda pinga servida no copo americano e eventuais “rabos de galo” ou espremidinhas, respectivamente pinga com cinzano e pinga com limão, tendo como diferencial o belo almoço servido para os pedreiros que chegavam com uma fome de antes de ontem.
Bem, já dá para imaginar, o tempo foi passando, as obras acabando, a clientela rareando e o cenário sofrendo uma mudança radical. Novos clientes apareciam para uma cervejinha no final da tarde, antes do jantar no lar doce lar, que, apesar de esporádicos, certamente eram bem distintos dos antigos frequentadores.
Diante do novo quadro, medidas urgentes se faziam necessárias. Com a saída dos sócios, o Giba iniciou seu voo solo, dando asas à imaginação visando, logicamente, manter vivo o seu negócio e conquistar a nova e potencial freguesia que desfilava diariamente diante de seus olhos. A coisa começou com uma ajeitada na casa, um toque aqui outro acolá, introdução de pasteizinhos para acompanhar a cervejinha. Assim, na base do boca a boca foi ganhando fama, aumentando a frequência na chamada happy hour.
Nascia o Bar do Giba que, com criatividade, o apoio de seu fiel escudeiro e chef Roberto, Esqueminha para os íntimos, e uma excelente equipe de trabalho, com destaque para as atenciosas meninas que atendem o salão principal esbanjando simpatia, transformou-se no ponto de maior agitação de Moema.
A casa, convenientemente ampliada para comportar a legião de pessoas que diariamente lotam o bar, é decorada com motivos futebolísticos e referências a várias personalidades do samba, as duas paixões do Giba.
Lá as cervejas, entre tradicionais, artesanais e algumas importadas, chegam à mesa trincando, podendo ser acompanhadas por boas cachaças de várias origens com predominância mineira ou pelas deliciosas e variadas caipirinhas, preparadas no capricho pelos competentes barmen.
Não peça cardápio, quesito inexistente no Bar do Giba, solicite uma das meninas, que prontamente lhe dará orientações precisas sobre os petiscos da casa, com um detalhe, serviço sempre acompanhado de um sorriso simpático que nenhum cardápio oferece.
Anote aí em sua agenda, todas as quintas-feiras a casa serve um tenro e macio pernil assado com cebola e pimentões, daqueles de lamber os beiços, a dica é reservar a sua porção ao chegar, caso contrário, “ficarás” só nos aromas. Além dessa iguaria, no dia a dia você pode pedir uma deliciosa porção de carne-seca desfiada preparada em duas versões, acebolada com aipim ou a denominada Gonzagão, que chega à mesa acompanhada de jerimum, macaxeira e batata-doce.
Pois é, caro leitor, só indo até lá para conhecer todas as surpresas que esse delicioso e legítimo boteco nos reserva. Fui!
Bar do Giba
Av. Moaci, 574 – esquina com a Al. Anapurus
Fone: 5535-9220
Abre de segunda à sexta-feira das 17h30 até 01h00
Aos sábados a partir das 13h00 até 01h00
Não são aceitos cartões de crédito e débito
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