terça-feira, 16 de outubro de 2012

Qual a origem da palavra "bar"?

Todo mundo conhece a origem da palavra "bar"?

No século XVIII, era comum que os americanos fossem estudar na França. Esses jovens frequentavam as populares tavernas francesas e dois deles decidiram abrir seu próprio estabelecimento para a venda de bebidas. Eles tiveram a ideia de instalar uma barra ao longo do balcão, para evitar que os clientes se aproximassem muito das bebidas. Assim, o termo "bar" teria vindo da palavra francesa "barre", a barra usada nos balcões das tavernas.


Fonte: Astor Facebook.


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Bar do Vito



Bar visitado: Bar do Vito
Av Zelina, 851 - Vila Zelina
Fone (11) 2341-6994
http://www.bardovito.com.br/

Quem foi: Alessandro, Beto, Caropreso, Faé, João Altman, Miguel e Walter

Intro
Se você ainda não acredita que o Brasil é um dos exemplos no sentido de integração de imigrantes, vale a pena conhecer o Bar do Vito. A primeira vista, um boteco tradicional de periferia, com balcão de acepipes, mesas cheias de marmanjos tomando brejas e jogando papo fora, além daquele clima dos botecos de antigamente. Mas uma análise mais detalhada traz algumas surpresas: porque tantos caras com jeitão de gringo? E estas comidas diferentes, com nomes difíceis de pronunciar?

A resposta é simples: o Bar do Vito fica na Vila Zelina, zona leste de São Paulo, que é o coração da comunidade lituana da maior cidade brasileira. Fundado em 1942 e prestes a completar 70 anos nas próximas semanas, o boteco na lateral da Igreja de São José é um ponto de entrada da melhor espécie (comendo e bebendo!) para conhecer melhor as tradições lituanas. I sveikata!

Descritivo
Cara de boteco das antigas é uma boa forma de descrever o Bar do Vito. Um salão na entrada com o tradicional balcão é o principal ambiente, mas há também um salão menor ao fundo e outro mais reservado, com mesa de sinuca e tudo. A decoração é simples e sem frescuras e traz muitas referências à Lituânia, a começar pelo logo do boteco, que traz uma versão do brasão de armas do país báltico.

Na noite de nossa confraria um show de rock ao vivo, mas já presenciei uma roda de samba de raiz com um grupo tocando um Cartola de primeira. E, felizmente, perdemos a noite sertaneja! Portanto, há sempre chance do boteco virar palco musical.

As cervejas
Muitas opções de brejas, sobretudo para os chatos como nós que não nos limitamos somente com as "acima de dois graus não dá para tomar" da AmBev. Dentre as várias cervas disponíveis, destaque para a Gandras Alus, uma American IPA produzida artesanalmente por um membro da colônia lituana. Todas, incluindo as básicas, foram servidas na temperatura certa e sempre trocando os copos, atendimento de primeira.

 Bad news para os fãs de chopp, porém, já que a casa só trabalha com cervas.

Cachaças e destilados
Neste departamento, não tivemos tantas escolhas, mas nem parecia uma confraria de botecos, de tão pouco que bebemos (talvez tenha sido o exagero de Tabaroa ainda na van, antes de chegar ao Vito). Mas as experiências com cachaças como Germana e coquetéis típicos de boteco foram boas, com o rabo de galo e a batida de amendoim aprovados. Do lado das curiosidades, provamos também Krupnikas, um licor de mel e ervas de origem lituana, que valeu pela experiência, mas sem exageros.

Petiscos
Muitos petiscos, combinando botecaria nacional com tradição lituana. Os trabalhos começaram com deliciosos roll mops (arenque defumado enrolado em torno de conservas), seguiram com um lagarto frio temperado (menos do gosto que o anterior), com maravilhosos bolinhos de carne (polpetas da melhor tradição italiana, deve ser a proximidade da Mooca) e com coxinhas de frango fritas envolvidas com dorito moído. Os petiscos foram um dos pontos altos da casa.



Comidas
Aí nos concentramos na opções lituanas. Dentre os pratos degustados estavam košeliena (geléia de carne de bovina e suína), kugelis (torta de batata) e  repolho com linguiça (super saboroso!). E quem disse que comida da Europa Orintal é sem graça? E olha que as cozinheiras (Gláucia e Cida) são brasileiríssimas

Atendimento
Desde a recepção pelo proprietário Aurélio, o serviço foi de primeira. Muito atencioso e prestativo, nos sentimos em um banquete de tanta comida e bebida.

Nossas notas:

Pontuação                       ótimo                    bom
Preço:                                x                        
Atendimento:                      x
Espera:                              x                      
Conforto:                           x (para boteco)
Barulho:                                                         x
Cervejas:                                                        x
Destilados:                                                      x
Petiscos:                            x
Comida:                             x  
Localização:                                                 looonge!
Ambiente:                           x
Frequência:                         x
Voltaríamos?:                    sim
Pontos:                              32                       4
Total de pontos:                                           36
Geral                                                          8,5

Ambiente: ( ) Paquera (x) Amigos ( ) Família
Estacionamento: nas ruas próximas, que são bem escuras...

sábado, 4 de agosto de 2012

Old Rasputin - Old Imperial Stout . North Coast Brewing Co - California USA -ABV 9% - Espuma cremosa e duradoura, no olfato chocolate, café, fermento, malte toques de casca de limão . Na boca, cremosa, potente, ótima acidez, encorpada e fina, carregado de lupulo. Quero mais e acabou. Last but not least combinei ela com um Macanudo Cristal PERFEITO. Quem achar compre e traga para o Brasil. Cerveja Exepcional

domingo, 8 de julho de 2012

Cervejas na "vitrolinha"


Há muito a gente sabe que existe sim, uma "conexão cultural" entre as cervejas e a música. Neste final de semana eu estava conversando com meu filho, o Gabriel, que dentre outras coisas, está resgatando o prazer de curtir a música vinda de um vinil. Sim, ele comprou um tipo de "vitrolinha" eletrônica que toca discos de vinil. O som é particularmente diferente do que se tem reproduzindo CD's ou DVD's. Mas voltando ao nosso assunto. Vocês já repararam como degustar cervejas embalado ao som de boa música é uma experiência, no mínimo, muito mais prazerosa?
Cerveja e música vivem se encontrando. Aqui no Brasil existem artistas da cena popular, como alguns sertanejos - quem não se lembra do lançamento da Bavária, com os top pop de botinhas, cinturão de fivela polida e chapéu entoando  Bavária, Bavária, Bavária - ou nosso Zeca Pagodinho, um amante inveterado da Brahma (pelo menos é o que ele apregoa) a ponto de não conseguir dissociar sua imagem dessa marca.

Visitando o cenário internacional, temos, por exemplo, o caso de Miles Davis, quando Bitches Brew, seu álbum originalmente lançado em 1970 pela Columbia Records, ao completar 40 anos em 2010 foi devidamente homenageado com uma Russian Imperial Stout, batizada com o mesmo nome da obra musical, produzida pela estadunidense Dogfish Head.

Um outro exemplo , com uma cerveja também produzida pela Dogfish Head é o da Faithfull Ale, uma Belgian Golden Ale elaborada para comemorar os 20 anos de existência da banda Pearl Jam, uma das principais bandas dos anos 90, disseminadoras do movimento "grunge" de Seattle. Esta preciosidade se apresenta com leve amargor (20 IBUs) e notas frutadas adquiridas da adição, por exemplo, de groselha negra e 7% de teor alcoólico. Se você ficou curioso, é possível encontrar algumas poucas no Melograno (www.melograno.com.br), aqui na cidade de São Paulo.


Em se falando de cervejas especiais inspiradas em músicos ou bandas, vale ainda citar:
 Robert Johnson
O famoso "bluzeiro" que, segundo a lenda, vendeu sua alma ao diabo em troca de se tornar o melhor dos melhores músicos do estilo, com a Robert Johnson’s Hellhound On My Ale, mais uma criação da Dogfish Head – EUA.
American Double/Imperial IPA

Sepultura
Sepulweiss (Bamberg – Brasil)
German Weiss


Kiss
Destroyer Beer (Suécia)
German Pilsener

Velhas Virgens
Cerveja Velhas Virgens (Cervejaria Invicta – Brasil)
Red Ale, Dark Ale e Pilsen

Iron Maiden
The Number of the Beast (Haviestoun – Escócia)
English Strong Ale

Jimi Hendrix
Purple Haze (Abita Brewery – EUA)
Fruit/Vegetable Beer

Deep Purple
Smoke on the water (Heavy Seas – EUA)
Smoked Porter

Rush
Cygnus X-1 (Flat Earth Brewing – EUA)
English Porter

AC/DC
Back in Black (21st Amendment – EUA)
Black India Pale Ale

Blues Etílicos
Blues Etílicos Hellbier (Mistura Clássica – Brasil)
Helles Munchen

Como vemos, há cervejas para todo tipo de música, bem como música para todo tipo de cervejas. Afinal de contas, temos mais de 120 estilos diferentes de cervejas - para se falar apenas naquelas enquadradas no Guia de Estilos da Brewers Association - e uma infinidade de estilos musicais. Vamos fazer uma experiência? Escolha sua cerveja preferida, pense numa música ou num artista que você realmente goste e faça uma "degustação harmonizada". E me escreva, contando um pouco sobre sua experiência.
Saúde!
Muita saúde pra todos vocês!
Luiz Caropreso
Fonte de referência: www.eubebosim.com

sexta-feira, 8 de junho de 2012



Lagunitas Hop Stoopid – American Double IPA
Hoje fomos almoçar em um lindo restaurante à beira do Lake Tahoe e pedi ao garcon uma cerveja potente e lupulada, a resposta veio rápido, a Lagunitas Double IPA. Sugestão aceita na hora. DELICIOSA. 8% abv. Alaranjada clara. Nariz com grapefruit, floral e um herbáceo que lembrou resina de pinho. Na boca não dá para sentir o álcoolpois ela é fresco, c;itrica, boa carbonatação, e um final de boca inesquecível com muito lúpulo, e um toque resinoso. Dos quarto sentados à mesa só eu gostei da cerveja. Ótima

terça-feira, 5 de junho de 2012


Pyramid Dunkel Wheat Ale – 5,6%  ABV – Cerveja elaborada pela Pyramid Breweries Inc, em Seattle Whashington – USA – Uma Dunkelweizen ,de intensa espuma cor cor beije  tem cor marrom bem escuro e opaco. No nariz tem aromas cítricos, terrosos e aquele tradicional trigo. Na boca muito fresca, encorpada, com boa carbonatação, retogosto marcado por tostado lembrando café. Mesmo sendo uma cerveja mais simples me agradou muito. Boa cerveja

segunda-feira, 4 de junho de 2012


Coney Island Albino Python – White Lager 6% ABV – Uma cerveja produzida no Brooklin em New York - USA – Cor dourada bastante opaca, com boa espuma inical mas que cede rapidamente. No nariz, casca de laranja, fermento, malte e toque de pimenta. Na boca boa acidez, carbonatação intensa mas aspera, corpo médio, retrogosto com bastante lupulo e novamente a casca da laranja.  Uma cerveja para o dia a dia . Boa